domingo, 21 de fevereiro de 2010

O machado na raiz: Vivendo tempo de decidir.

“Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou; pelo que disse ao viticultor: Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” (Lucas 13:6-9).

Esta parábola de Jesus fala sombriamente de uma oportunidade perdida em face de uma sentença pendente. O contexto nos diz que é dirigida à nação judaica. O capítulo inicia com o apelo de Jesus por um arrependimento nacional em larga escala e termina com seu lamento de coração partido sobre a cidade de Jerusalém, cuja teimosa rejeição de seu amor estava levando-a à desolação (13:34-35).

Paulo apresenta um argumento semelhante em Romanos onde, usando a figura de uma oliveira, ele diz que os judeus, que eram os ramos naturais da árvore porque as promessas foram feitas a eles, eram, não obstante, cortados por causa de sua descrença. Quanto mais, então, isto se aplica aos gentios (ramos de oliveira brava) que eram enxertados (somos nós hoje). Fiel ou infiel, frutífero ou infrutífero; este era o assunto principal que regia as outras condições (Romanos 11:17-24).

João Batista tinha primeiro advertido que o tempo estava se esgotando para Israel e para nós. Ele disse: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 3:10). E agora Jesus, adiantado em seu terceiro ano de pregação pública, está dizendo que o desastre chegou mais perto. Ambos clamaram

A parábola da Figueira Estéril pretende dar uma força pictórica à advertência de Jesus: “,,,Eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13:3-5). É uma história da suspensão da pena no último minuto para uma figueira que, ainda que situada num lugar favorecido numa vinha, tinha, durante três anos, deixado de produzir um único figo. O proprietário, frustrado com tão longa esterilidade, disse: “Corta-a. É um desperdício de solo bom, de tempo e de energia.” Mas o vinhateiro apelou para o proprietário por mais uma estação, para ver se cuidado mais diligente poderia levá-la à fecundidade.

A árvore sem frutos simboliza Israel, o povo de Deus favorecido por muito tempo e ricamente abençoado, cujos modos infiéis, acomodados, etc... tinham tentado profundamente a paciência de Deus. No Velho Testamento, a própria vinha é que era uma figura estabelecida de Israel Como a figueira, Israel e nós hoje, estamos num lugar favorecido, pela graça do proprietário e a única coisa que o mantem ali era a fecundidade. Privilégios trazem responsabilidades. Como Jesus mais tarde observaria, mesmo uma videira não tem direito consagrado numa vinha, se é infrutífera (João 15:26).

O destino da figueira é deixado sem resolver, na parábola, assim como o destino de Israel e de nós gentios (depende de nossa atitude, ousadia e ação). Graça e oportunidade estão aí, tendo sido amado e abençoado por Deus tão livremente durante tantos anos,,,

È hora de sermos frutíferos...pare e pense: E se agora o Senhor quiser determinar sua decisão???( Se vier a dar e fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la”), o que será de nós???

Bell

Projeto benção em Ação

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