terça-feira, 24 de maio de 2011

Conhecendo o centro da vontade de Deus para minha vida!” parte 3

SEGUNDO PASSO: REJEITAR A FORMA DO MUNDO

“E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE SÉCULO”





Quando Jesus estava no Getsêmani, prestes a ser preso e crucificado, ele fez a seguinte oração: “Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo... Pai justo, o mundo não te conheceu, e também estes compreenderam que tu me enviaste.” (Jo 17.16,25). Aqui, como em tantas outras ocasiões, Jesus afirmou a total separação que há entre o mundo e a vida de Deus. São absolutamente incompatíveis. É tolice pensar que seja possível conciliar a vida de Deus e a vida mundana, natural. É como tentar misturar água e óleo – é simplestente impossível. O mundo tenta, a todo custo, estabelecer uma forma de viver de modo independente de Deus, sem nenhuma relação com o Criador. Isso é assim desde a eternidade passada. Existe uma relação de completa inimizade entre o mundo e Deus, e isso jamais mudará. Em outra ocasião, Jesus declarou assim:



“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu;
como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário,
dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.” (Jo 15.18-19)



O Senhor Jesus não é desta terra. E quando nos tornamos filhos de Deus, e não mais filhos deste mundo, nossa pátria é transferida para o Céu. Não somos mais daqui, somos de lá agora. Como filhos de Deus passamos agora a ser traidores do sistema mundano, não aceitando mais viver no curso do mundo, mas agora sendo guiados por Deus. Como disse o Ap. Paulo: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).





O amor ao mundo



Porém, o brilho do mundo seduz o ser humano, que, por ter uma natureza caída, rende-se às paixões carnais oferecidas pela sedução, afastando-se em sentido contrário ao Salvador. O Ap. João estabelece um prumo a esse respeito:



“Não ameis o mundo nem as coisas deste mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1Jo 2.15-16)



Veja que afirmação séria João faz aqui: Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Ou seja: alguém pode até pensar que ama a Deus, pode até falar que ama a Deus, mas se amar o mundo também, ou seja, se deixar conduzir pelas paixões da carne, pela sedução dos olhos e pela vaidade desta vida, o amor do Pai não está nele. Essa condição é irrevogável e inegociável. Não tem jeito.



O Ap. Tiago vai além e declara: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tg 4.5). Neste mesmo capítulo, nos versos 1 a 3, o apóstolo usa os termos “guerras”, “contendas”, “prazeres”, “cobiças”, “matais e invejais”... Isso fala da guerra que há entre a sedução do mundo e a vontade de Deus na alma do ser humano. É uma verdadeira batalha! Ou você está de um lado ou de outro nesta guerra. O Ap. Paulo define bem essa separação entre os “dois lados”:



“Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne;

mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.

Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.

Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus,
pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.

Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus.” (Rm 8.5-8)



Pendor significa inclinação, rendição, deixar-se levar por algo. Ou seja, a inclinação para a vontade da carne leva à morte. Mas a inclinação para o Espírito leva à vida e paz!



Continuação.... parte 4





TERCEIRO PASSO: BUSCANDO A FORMA DE CRISTO

“E TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE”





Projeto Benção em Ação

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